Resenha: A Era dos Mortos (Parte Um) - Rodrigo de Oliveira

Vários anos se passaram desde que Uriel, agindo como um tirano, assumiu o controle da maior colônia de sobreviventes do apocalipse zumbi na Terra.

Ivan, Estela e quase todos os seus aliados estão mortos. Do grupo original, apenas Isabel, Mariana e alguns poucos conseguiram escapar de Ilhabela. E a cada dia, a fome de poder de Uriel e de seu filho, Otávio, aumenta, tornando a vida dos sobreviventes ainda mais penosa. O trabalho escravo se torna a regra. A cobrança de mais e mais tributos e a imprevisibilidade do poder central mantêm todos em constante alerta.

Otávio, que passou anos realizando pesquisas médicas, finalmente consegue um meio de controlar os bersekers, os zumbis monstruosos, transformando-os em cães de caça. É a sua forma de assegurar a permanência no comando da comunidade, mas também de destruir, pelo medo, qualquer intenção de resistência. Então, ele produz algo ainda pior, uma criatura feroz e diabólica com o poder de destruição em massa.

Há muito em jogo. O governo central ainda considera Isabel uma grande ameaça, seja viva, ou morta-viva, o que poderia transformá-la numa nova Senhora dos Mortos. Mas, duas crianças chamam a atenção de Isabel que decide prepará-las para batalhas ainda mais sangrentas. Serão elas a esperança para o fim daquela era de medo e destruição?

A derradeira batalha está para começar, mas os inimigos, humanos e zumbis, também têm suas surpresas. 

Sejam bem-vindos a uma nova era de horror e violência. Esta é... a Era dos Mortos.

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Autor: Rodrigo de Oliveira
Editora: Faro Editorial

Classificação: 4 de 5 estrelas

Ano: 2018

Páginas: 208

CONTÉM SPOILER DO LIVRO ANTERIOR

A Era dos Mortos foi divido em duas partes pela Faro Editorial, sendo assim, nós temos o penúltimo livro que é a parte um e o último que é a parte dois.

Na parte um do livro só temos um personagem que está conosco desde o começo: Isabel. Conhecida como a Bruxa por seus poderes psíquicos, Isabel com suas visões acha que Ivan e Estela irão reencarnar em duas crianças.

Em Ilhabela tudo está como antes, Otávio, filho do falecido Uriel, agora comanda a ilha. E ele é considerado por todos pior do que seu próprio pai, que enganou todos da ilha, mas que mantinha a organização. Já seu filho, implantou um verdadeiro caos naquele lugar.

Otávio acha que pode controlar os Berserkes, os zumbis transmutados, e corre atrás disso, ele quer ser aquele quem comanda aquela horda enorme para seu próprio benefício.

Isabel vive sem segurança em um acampamento com mais algumas pessoas, após salvar Fernando, aquele que ela acredita que é a reencarnação de Ivan, ela acha que está na hora de começar a treinar ele e Sarah, a menina que é a reencarnação de Estela.

As crianças se saem excepcionalmente bem durante o treinamento que Silvio e Nivea dão a eles. Agora eles terão que estar preparados, pois o pior está por vir para tirar a vida de todos aqueles que eles amam.

Esse livro, em comparação com seu antecessor, o A Ilha dos Mortos é bem mais parado. Enquanto em A Ilha dos Mortos nós temos muita ação, em A Era dos Mortos nós temos um pouco de explicação sobre como a ilha está sendo comandada por Otávio, e também sobre as crianças Sarah e Fernando. 

O autor deixou um pouco mais de ação para o final, o que me faz imaginar que o próximo livro terá apenas guerra e morte. Confesso que estou bem curiosa para saber como será o desfecho dessa série, tenho certeza que não irei me decepcionar.

Isabel é uma personagem que mesmo com sua idade super avançada, sempre me agrada, super sensata e firme em suas ideias. No começo eu não simpatizava com ela, mas ao decorrer da série ela conseguiu me conquistar.

Quanto a Sarah e Fernando, as reencarnações de Estela e Ivan. Nossa, é impossível não se apaixonar pela pequena Sarah, ela é todinha a Estela, com sua pontaria excepcional, é firme em suas ideias e trava várias brigas com Fernando, ambos ficam disputando para tentar um ser melhor que o outro. Estou curiosa para saber como essas crianças de 10 anos irão se portar no próximo livro, principalmente Sarah, que conseguiu me conquistar.

Apesar de eu ter dito que o livro é mais explicativo, em nenhum momento ele é parado, Rodrigo de Oliveira tem uma escrita ágil que enquanto o leitor vai passando as páginas, nem sente que já está chegando no final. Consegui ler o livro rapidinho, e mesmo curiosa, estou com o coração apertado por saber que o próximo livro será o último.

Em breve eu irei trazer a resenha do último livro para vocês e minhas impressões sobre o final dessa série excepcional de zumbis.